domingo, 26 de setembro de 2010

Uma deitadinha no divã, pra variar

Todos nós temos uma história, todos sem exceção possuem características próprias, sejam físicas, comportamentais ou temperamentais, todos fomos marcados pela vida de alguma forma. Nossas particularidades é que nos distinguem e ironicamente estas mesmas particularidades é que nos unem uns aos outros. Somos todos diferentes, mas no fundo somos iguais.

A sua vida certamente te levou por vários caminhos, te colocou em situações que você nunca quis um dia passar e muitas delas você nem merecia, mas assim é a vida. Outras vezes você se deixou levar por um sentimento auto-depreciativo, talvez influenciado pelas pessoas à sua volta, pela forma como te veem e não te compreendem, ou até mesmo tenha se blindado da opinião dos outros. Tudo pode ter origem na forma com que você vê o mundo, na sua forma de criação ou na sua forma de ver a si mesmo. Cada experiência marcante vivida acrescentou algo em quem você é, algo bom ou ruim.

Às vezes um acidente pode te deixar marcas mais profundas do que as cicatrizes, ainda mais se for numa idade em que você está se formando como pessoa, como um pré-adolescente, ainda buscando se encontrar. E estas marcas, ainda que adormecidas com o passar dos anos, mudaram um pouco sua essência. Você teria sido um pouco diferente sem elas.

Às vezes ter seus sentimentos tratados como um brinquedo por alguém em quem você confiava e gostava pode te marcar tanto que fica complicado confiar em outra pessoa. Às vezes isto ainda te torna ainda mais inseguro do que quando buscava auto-afirmação, pois no fim das contas não adianta ser quem é, pode ser muito pouco para o outro. O lado bom é que, se for sensível o bastante, você tira lição para nunca fazer o mesmo com alguém, ainda que saia perdendo. Nestas horas você vê o valor da sinceridade, e se você já a tem, a valoriza ainda mais.

Às vezes esperar que uma mão te puxe de volta para a superfície da vida pode demorar mais do que imagina. Às vezes você foge dela, se isola ou mantém uma certa distância, alimenta-se de uma timidez que não precisa te nutrir, de uma falta de força de vontade que te anestesia, etc.

Às vezes você nunca se encaixou nos padrões do mundo e mesmo assim, como Israel fazia, você insistia em andar segundo seus pensamentos e não buscava fazer a vontade de Deus, agia como um iô-iô, era inconstante. E isto foi te isolando mais, porque ao mesmo tempo que você não queria estar no mundo e fazer as mesmas coisas que o mundo faz, você também não queria fazer aquilo que agrada a Deus.

Às vezes você deixou de tentar viver romances por saber que um relacionamento com algumas pessoas não seria bem o que Deus queria pra você, mesmo você querendo. Isto pode ter te deixado com uma impressão de que valia a pena a renúncia (e realmente valeu), mas com o passar dos anos esta pessoa que você imagina que Deus quer pra você ainda nunca apareceu na sua frente e você ainda se pergunta se valeu a pena esperar e se ainda vale a pena esperar.

Às vezes esta pessoa de Deus pra você ainda não apareceu porque você não aparece, não se deixa conhecer. Ou às vezes a pessoa não aparece porque você cria algumas expectativas exageradas, coloca pré-requisitos raramente encontrados numa pessoa só, num ideal de perfeição ou de semelhança contigo que talvez nunca serão satisfeitos. Ninguém quer ser menos do que o outro espera, quem gostaria de estar com alguém que te olha e pensa que merecia mais? Talvez um masoquista. Sempre que alguém se interessa de coração por outra, ela sente uma certa insegurança, até mesmo os que não são tímidos, e se ele(a) percebe que não existe possibilidade de corresponder à expectativa, simplesmente desiste, se preserva. Há quem insista e consiga, mas são raras exceções. E normalmente os insistentes são as pessoas que não estão sendo sinceras, mas apenas querem satisfazer seu ego.

Alguém já disse que não podemos escolher o que nos acontece de bom ou ruim, mas podemos escolher como vamos reagir a isto, se permitimos ou não que algo nos faça mal ou bem. A gente não pode apagar nosso passado nem voltar atrás para mudar nossas escolhas, mas ainda temos muitas escolhas a fazer, temos um futuro em aberto. Ainda podemos tentar mudar o que há em nós que precisa ser mudado, seja traços de nossa personalidade, como a timidez por exemplo, seja conceitos que temos sobre a vida e sobre as pessoas. Na maioria das vezes não conseguiremos por nós mesmos, mas temos um Deus que transforma. Se buscarmos Nele a mudança que precisamos, se colocarmos Nele a esperança que temos e se colocarmos nosso caminho sob a orientação Dele, o nosso futuro será bem diferente destas partes do passado que nos frustam, ainda que esta mudança exija um tempo. Pode ser que nem todos os nossos sonhos legítimos se realizem, mesmo se andarmos nos caminhos Dele, mas ainda assim Sua vontade será melhor do que o que planejamos pra nós. O Senhor diz que nossos sonhos serão realizados, mas pra isto eles devem estar em conformidade com os sonhos Dele.

Precisamos de Jesus, precisamos de Sua presença em nós, de Sua santidade em nós. Precisamos, simplesmente precisamos. Precisamos reconhecer nossas virtudes e também nos libertar de tudo aquilo que nos impede de viver uma vida plena. Só por Ele conseguiremos, e abrir os olhos para o que precisa ser mudado já é um começo. Nosso coração nos engana muito facilmente, que cada um guarde seu coração e coloque todos os desejos nas mãos Dele, pra que Ele os avalie e permita acontecer apenas o que for bom. E se o Senhor se agradar de nós, quem sabe Ele não nos surpreenda com algumas coisas boas....

"Entrega teus caminhos ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará." Sl 37:5

domingo, 19 de setembro de 2010

Desabafo: Que tal acordarmos para a caridade?

"Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.
E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, estrangeiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos?
Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes mais pequeninos o deixastes fazer.
E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.
"
Mt 25:41-46

Fortes estas palavras, não? Difícil ler sem sentir uma pedrada no meio da testa.

Eu não me iludo achando que nós cristãos mudaremos o mundo, mas nós, ditos cristãos evangélicos, nunca seremos levados realmente a sério na sociedade se não investirmos parte de nosso tempo, esforço e dinheiro em ações sociais contínuas, em outras palavras, "caridade". Geralmente só vejo falar em ajuda quando acontece alguma tragédia (enchentes, terremotos,tsunamis ), isto é muito pouco. Escrevo este texto com uma mistura de tristeza, revolta e vergonha, sem a pretensão de dar a solução final do problema, pois é muito complexo e não temos condição de acabar com ele. Há alguns meses participo de um ministério da minha igreja que distribui sopa para moradores de rua e num hospital infantil, levamos também folhetos evangelísticos e quem pode e quer leva roupa ou bíblia pra dar pra quem pede, estas coisas, e também oramos por quem pede oração. Por favor não entendam isto como um marketing pessoal, pois não é. Faço muito pouco ainda, poderia fazer bem mais, ainda tenho um bom tempo livre na agenda.

Ao distribuirmos a sopa nas ruas é muito comum conversarmos com loucos, com bêbados, drogados, ex-evangélicos (muitos, por sinal), há gente com um semblante ruim e violenta, gente ingrata, há quem se ache muito bom (e injustiçado), gente que conhece a Palavra muito bem (e se bobear ainda dá aula pra nós), gente que não aceita estar naquela situação por achar que Deus foi ruim com elas, gente que se sente a escória da humanidade por causa do desprezo que sofrem, etc. Não estou exagerando, falo isto porque já vi (e vejo) pessoas assim enquanto distribuía sopa. Independente do que aconteceu para chegarem nesta delicada situação, se merecem ou não, o evangelho precisa chegar a estas pessoas, existe isto em todas as nossas cidades, mas se nós virarmos as costas nada mudará, se só entregarmos folhetos evangelísticos não adiantará muita coisa, se só pregarmos também não. Sabe o porquê? Não te darão crédito, pois que grande amor é este que pregamos se ele não é capaz de estender a nossa mão ao sofrimento do outro? O amor de Deus está realmente em nós???

Só para fazer um comparativo, muitos destes moradores de rua que atendemos gostam muito mais dos espíritas do que dos evangélicos, pois eles fazem mais do que nós por em favor deles. No caso que vivenciamos aqui, a comida dos espíritas não é sopa (ainda que a nossa seja das boas), mas é arroz, feijão, carne, é mais "sustância" e naturalmente eles gostam mais da comida deles. Eles distribuem vários livros de temática espírita, dão roupas, cobertores, e até mesmo carinho (isto eu suponho). Não quero aqui os criticar por serem espíritas nem falar que são ruins, por favor, não entendam mal, é muito louvável e relevante a ajuda deles, ainda que eu não concorde teologicamente com sua motivação, mas a verdade é que eles dão um show nos evangélicos quando o assunto é caridade e neste aspecto são um exemplo a ser seguido. Aposto que se perguntassem pra sociedade quem se parece mais com Cristo diriam que são eles, não nós cristãos. O mundo vê muito mais amor neles do que em nós, pois na grande maioria dos casos a nossa fé é morta e está enterrada debaixo dos bancos de nossas igrejas.

Em nossa rota passamos também por um hospital infantil, onde sempre tem dezenas de pessoas há várias horas esperando numa sala enquanto o filho está internado ou não foi atendido, às vezes até levam as outras crianças porque não tem com quem deixá-los. Tem gente que sai de casa às pressas com menino no colo passando mal, nem teve tempo de comer nada, nem tem ou está com dinheiro pra pagar por comida. Tem gente vivendo meses de angústia nesta sala, com o morre-não-morre do filho, com o desespero e temor. Já imaginou o tanto de gente que vive situação semelhante a estes que citei e não tem ninguém que estende a mão pra ajudar, que se importe? Uma simples sopa nestes casos ajuda muito, faz diferença, traz simpatia e credibilidade ao evangelho que distribuímos nos folhetos evangelísticos.

Tem muita desgraça acontecendo e em geral nós, ditos cristãos, estamos longe de ser sal e luz nestes locais. A igreja de Cristo deveria ser referência nesta área de ajuda ao próximo e não motivo de escândalos para o mundo, como se vê por aí. Há quem condene ou desvaloriza o assistencialismo, mas eu queria ver se elas teriam a mesma opinião se fossem um dos que necessitam de ajuda. Algumas igrejas e cristãos tem aquela idéia ridícula de que só fazer ação social não vale nada, que a missão da igreja é evangelizar; e nesta falta de compaixão cruzam os braços e fecham os olhos. Eu defendo, é claro, que temos que pregar sim o evangelho nas ações sociais, mas será que ninguém vê que ação social feita por cristãos seria uma forma de evangelismo até mesmo se não falássemos um "a" do evangelho? Nossas atitudes falam muito, até mais que nossas palavras. Quantas pessoas poderiam ser alcançadas pelo evangelho se fizéssemos a ação social que Jesus espera de nós?

Eu não sei o que esperar das igrejas, pois a maioria delas não ajuda nem o próprio membro que está passando dificuldade, e isto é uma vergonha. Então, cristãos, a responsabilidade é nossa, se a gente quer uma mudança neste panorama de inércia ela tem que partir de cada um de nós, não podemos esperar nossas lideranças acordarem, pois estão mais preocupadas com outras coisas, infelizmente. Eu sonho com grupos de amigos vão se juntar para fazer ação voluntária e social, não em nome da igreja simplesmente, mas em nome de Cristo, pra demonstrar o amor Dele para com o ser humano, pregando o evangelho também através das obras e ajudando seu irmão em Cristo que precisa de ajuda. Sonho que um dia a igreja vai parar de estimular seus membros a pedirem bênçãos pra se auto-satisfezerem, vai deixar de ser egoísta e pensar em quem não tem nada e ninguém por eles. Sonho num dia em que cada igreja vai querer ser relevante em seu bairro e cidade. Sonho num dia em que os cristãos vão pedir a Deus aumento na renda com uma intenção sincera de usar os recursos para servir o Reino e ajudar ao próximo, não apenas para ter uma vida mais confortável (que no fundo é só o que esmagadora maioria quer). Sonho num dia em que a igreja rica vai usar parte de todo este dinheiro que arrecada para dar uma chance de alguém recomeçar a vida acolhendo e ensinando uma profissão, ou ainda que não seja a igreja que faça isto, que sejam instituições mantidas por cristãos. Certamente Jesus vai salvar muitas vidas se um dia agirmos assim.

Sonhar é bom, mas que tal acordarmos e fazer pelo menos o que está ao nosso alcance acontecer? Nem sempre conseguiremos fazer muito, é verdade, mas ajudar os necessitados com um pouco de alimento, roupa, remédio, não vai arrancar pedaço de nenhum de nós. Tem gente que mora em condição muito precária, até dentro das igrejas, e quase ninguém que poderia ajudar ajuda. Cada um tem que fazer sua parte, mas sozinho ninguém fará um grande impacto. Se nos unirmos e nos organizarmos só Deus sabe do que seremos capazes de fazer em favor do Reino, amando de verdade (com atos concretos) o nosso próximo.

Você pode até estar se perguntando se sou um louco sonhador ao escrever estas coisas, talvez eu seja mesmo, e quer saber? Ainda preciso me aprofundar bem mais nesta "loucura". ;-)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O espelho da verdade

Toda pessoa, por mais que não perceba, faz uma auto-crítica e projeta na sua mente uma auto-imagem. Todos nós julgamos ter uma visão real de quem somos, mas muitas vezes estamos tão cegos, ou até mesmo iludidos por uma miragem, que não conseguimos distinguir as cores nem os traços que formam nossa real imagem. Ao se olhar no espelho da consciência, quem você vê? A imagem refletida é uma reprodução fiel de quem você é?

Nem sempre somos quem pensamos ser, e quando nos deparamos com a realidade pode ser um alívio ou um desastre pra nós. Cada um sabe de si, em algumas áreas nos vemos bons demais e em outras bons de menos, às vezes nos fantasiamos, outras nos auto-desfiguramos ou nos escondemos. Esta "miopia" afeta a todos, e dependendo do grau pode nos fazer muito mal, pois esta visão distorcida que temos de nós mesmos certamente influenciará negativamente nossa vida, podendo influenciar até mesmo a visão que os outros tem a nosso respeito. O pior é que, se somos cristãos, esta distorção ainda pode impedir que muitos se interessem por Jesus, pois esperam de nós uma semelhança com Cristo, a sociedade nos cobra isto a todo momento.

Precisamos nos olhar pelo espelho da verdade e o nosso espelho da verdade é a Palavra de Deus. “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as cousas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” (Hb 4:12-13). Se nos olharmos pelo reflexo da Palavra de Deus, se buscarmos realmente aprender mais o que Ele nos ensina nela, nós não vamos ver uma imagem tão distorcida de quem somos e não seremos tão enganados pelos nossos olhos. Nossa falta de consciência é o que mais distorce o que vemos, precisamos da Palavra para fazer um contraste entre o que é miragem e realidade, pois à medida que nos aprofundamos nela, a nossa miopia espiritual diminui. Quando somos confrontados com a verdade mudamos a direção para não sermos mais incomodados por ela, a verdade nos atormenta.

Não podemos nos esconder em nosso auto-reflexo, o dia do "contraste" final vai chegar e seremos julgados pelo que somos, não pela imagem que projetamos e muito menos pelo que refletimos para os outros; porque Aquele nos vê não pelos nossos olhos haverá de nos colocar em frente a um espelho sem distorção pra nos mostrar quem realmente somos. Neste dia os que estiverem realmente em Cristo refletirão Sua perfeita imagem e receberão tratamento de filho(a) amado(a), mas os que refletirem uma imagem falsificada serão lançados na escuridão, onde não serão reflexo de mais nada, no máximo do vazio e da morte. Não podemos confiar nos olhos míopes de nosso coração, precisamos perguntar a Ele se estamos refletindo a imagem do Filho, precisamos andar na luz de Cristo.

Muitas vezes me sinto insignificante, incapaz, invisível aos olhos de alguns. Nestes momentos não tem como não me sentir meio pra baixo, sou humano como qualquer um, também tenho sonhos não realizados e algumas vezes sofro do famoso complexo de inferioridade. Por isto é muito importante nunca nos esquecermos de como Deus nos vê, precisamos desta visão perfeita Dele até mesmo pra nos enxergarmos, senão estamos perdidos. Ele conhece nosso íntimo, sabe de nossos defeitos mais ocultos e não nos esconde deles, mas ainda assim nos olha diferente, Ele nos vê com um grande potencial. E não pense que é por mérito ou qualidade nossa, pois não é. Quando Deus nos olha Ele vê a imagem de Seu filho Jesus, fomos resgatados na cruz pra refletir a imagem e a glória Dele, mesmo sendo o que somos, pecadores. Ainda que o mundo nos despreze ou simplesmente não nos enxergue, Deus nos vê como filhos amados, e se temos um Pai tão bom, não estamos desamparados.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Indiferença

 
A vida cristã não demonstra indiferença àqueles que estão famintos e doentes ou têm qualquer outra dificuldade. A vida cristã não consiste em contentar-nos com as coisas que temos, ou com um viver da classe média, desfrutando de uma grande casa, carros novos, roupas finas e boas férias, ou com uma boa formação educacional, ou com a riqueza espiritual de boas igrejas, Bíblias, ensino correto das Escrituras, amigos ou uma comunidade cristã.

Pelo contrário, a vida cristã envolve a conscientização de que outros carecem de tais coisas; portanto, precisamos sacrificar nossos próprios interesses, para nos identificarmos com eles, comunicando-lhes cada vez mais a abundância que desfrutamos…Viveremos inteiramente para Cristo somente quando estivermos dispostos a empobrecer, se necessário, para que outros sejam ajudados. 
 
James Montgomery Boyce em "A Centralidade da Cruz".

Fonte: [Soli Deo Gloria]
Vi no: Bereianos
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